A prova de maturidade espiritual _não é a medida da sua “pureza”_, *mas a percepção da sua impureza*.
Essa consciência abre a porta para a graça de Deus.
Precisamos enxergar a nossa própria penúria espiritual, e agir de modo que esta impureza latente em nós seja cada vez mais diminuída.
Nada na vida cristã é tão prejudicial quanto esta atitude farisaica que busca convencer outras pessoas que já chegamos ao topo da escada espiritual.
Esta atitude farisaica que busca medir a maturidade espiritual através de méritos e vantagens perante os demais homens é típica de alguém que não conhece ainda a profundidade da graça de Deus.
É impressionante como somos tendenciosos a medir nossa performance espiritual, principalmente quando nos comparamos com outras pessoas.
Temos um fariseu dentro de nós, essa é a verdade.
Julgamos que somos muito melhores que outras pessoas porque não somos como os tais publicanos que encontramos diariamente em nossa caminhada cristã.
O fato é que de cristã a nossa caminhada não tem nada, se estamos procedendo assim.
Gostamos de apresentar um atestado de boa conduta diante dos outros, para alcançarmos os aplausos da glória humana que tanto inflam o ego.
Esse tipo de comportamento foi duramente criticado por Jesus Cristo, que não alisava os fariseus para ser bem aceito por eles.
Cristo disse que eles eram como túmulos caiados: bem ornamentados por fora, mas podres e miseráveis por dentro.
O que nós precisamos diariamente é sermos trabalhados pela Cruz, pela Palavra e pelo Espírito Santo.
As Escrituras afirmam em 2 Coríntios 4:10:
_"Trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus, da mesma forma, seja revelada em nosso corpo"._
A nossa vida espiritual deve estar sempre em aperfeiçoamento constante, buscando cada vez mais crescer em conhecimento de Deus e de Sua Palavra, nos alimentando das verdades e ensinamentos que ela expressa e tomando para nós como realidades experimentais.
Assim podemos crescer!
Amém!
(Autor desconhecido)
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
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